quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 8 em F maior, Op. 93 e Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No.1 em Ré maior, "Titã"

Há combinações que são indispensáveis. Penso que a que se encontra neste post, com aquelas seleções ao vivo que sempre trago à tona de vez em quando, seja mais uma combinação a que não se pode contestar. Dois dos meus compositores favoritos - Beethoven e Mahler - estão presentes. Ao meu modo de ver todas as sinfonias de Beethoven são monumentos indeléveis. Gosto de todas, embora afirme que a número 8 eu não escute com certa frequência. Ela fica logicamente entre a maravilhosa número sete e a arrebatadora número 9. Deve ser por isso que ela não tenha tanta proeminência. Beethoven a chamava carinhosamente de "minha pequena sinfonia em Fá". Ele a compôs em 1812. É um trabalho alegre, ensolarado, repleto de leveza e com aquela força humanizante tão típica de Beethoven. A outra obra que aparece ainda neste registro é a Sinfonia Titã de Mahler ou Sinfonia No. 1. Acredito que dispense maiores apresentações. É música profunda, atordoante que chega a rir da gente. Bom deleite!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -Sinfonia No. 8 em Fá maior, Op. 93
01. Allegro vivace e con brio
02. Allegretto scherzando
03. Tempo di menuetto
04. Allegro vivace

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No.1 em Ré maior, "Titã"
05. Langsam, schleppend
06. Kraftig bewegt, doch nicht zu schnell
07. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
08. Sturmisch bewegt

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Royal Concertgebouw Orchestra
Mariss Jansons, regente

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2 comentários:

Cassiano disse...

Todo mundo, ou quase todo mundo, fala que a Oitava é uma obra menor e blá blá blá...
Acho uma injustiça com a coitada...
Eu sou apaixonado por ela!

Talvez eu não entenda nada de música, então a "veja" assim. Pra mim, ela é triunfal, monumental como vc disse, Carlinus, principalmente no primeiro movimento.

Beethoven se referiu a ela assim:

"Um dia ainda hão de gostar dela. É uma questão de tempo".

Pra mim, não precisou mais que uma audição!

Abraços

Carlinus disse...

Concordo com você, Cassiano.